MSF apoia resposta ao surto de Ebola em Uganda

Equipe começou a montar um centro de isolamento e tratamento no distrito de Mubende, em apoio ao Ministério da Saúde do país.

Imediatamente após a declaração de um surto de Ebola em Uganda, que ocorreu depois da detecção de uma pessoa infectada no centro do país, o Ministério da Saúde solicitou a Médicos Sem Fronteiras (MSF) que apoiasse seus esforços na luta contra a propagação da doença.

Na quarta-feira, 21 de setembro, uma equipe de MSF de seis pessoas, composta principalmente por médicos e logísticos, viajou para o distrito de Mubende para realizar uma avaliação da situação e das necessidades no hospital regional de referência, onde o primeiro caso foi identificado.

Desde então, MSF começou a estabelecer um centro de isolamento e tratamento de Ebola no hospital de Mubende. Também estamos analisando a possibilidade de montar um segundo centro na cidade de Madudu, a cerca de 25 km a norte, onde se originou a primeira pessoa que morreu de Ebola e onde vários casos suspeitos são relatados. Porém, a prioridade neste momento é melhorar o atendimento ao paciente na estrutura atual.

MSF está reunindo uma equipe de médicos, epidemiologistas e logísticos com experiência no gerenciamento de casos de febre hemorrágica, que devem estar prontos para começar a trabalhar a partir da próxima semana. A organização continua à disposição do Ministério da Saúde do país para intervir ainda mais onde as necessidades forem identificadas.

O último surto de Ebola em Uganda ocorreu em 2019. MSF interveio para apoiar as autoridades sanitárias ugandesas na gestão de pessoas que haviam estado em contato com casos confirmados, a criação de uma unidade de tratamento de Ebola e assistência na melhoria das medidas de prevenção e controle de infecções.

 

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