Cuidados de saúde sexual e reprodutiva em Choloma, Honduras
Foto: Christina Simons/MSF

Em Honduras, Médicos Sem Fronteiras (MSF) administra programas para assistir pessoas vulneráveis afetadas pela violência e pela discriminação e comunidades com acesso restrito a cuidados de saúde. 

Em Choloma, no departamento de Cortés, MSF ofereceu assistência humanitária e médica às pessoas que ainda sofrem as consequências dos dois furacões que assolaram o país no final de 2020. Nossa equipe na clínica materno-infantil continuou a oferecer serviços de planejamento familiar, consultas de pré e pós-natal e consultas obstétricas básicas. Em 2021, abrimos uma nova clínica nas proximidades de San Pedro Sula para melhorar o acesso a cuidados médicos e psicológicos de profissionais do sexo e membros da comunidade LGBTQIA+. Em dezembro, lançamos uma intervenção de emergência para ajudar as pessoas afetadas pelas inundações em Villanueva. 

Na capital, Tegucigalpa, administramos um projeto de atendimento integral voltado para os sobreviventes de violência sexual. Além disso, continuamos trabalhando com o Ministério da Saúde e com outras organizações para aprovar um protocolo nacional que garanta o acesso dos sobreviventes a cuidados médicos e psicossociais. 

Entre abril e novembro, apoiamos o governo local em Tegucigalpa com a administração de um serviço de telemedicina, que oferece consultas médicas e de saúde mental, e com o serviço de referência de pacientes graves de COVID-19 dos pontos de triagem para o hospital. Disponibilizamos três ambulâncias, o que reduziu o tempo de espera e o risco de deterioração da condição dos pacientes. 

MSF também lançou uma série de ações de assistência aos migrantes em 2021. Em janeiro, prestamos assistência médica e psicológica às pessoas rumando para o norte numa grande caravana; em abril, atendemos centenas de migrantes detidos na fronteira sul com a Nicarágua; e prestamos apoio aos que foram deportados do México e dos EUA na fronteira norte com a Guatemala. Além disso, passamos a administrar uma clínica móvel que atende migrantes no terminal rodoviário de Comayagüela, em setembro. 

Dados referentes a 2021

36.900

Consultas ambulatoriais

7.450

Atendimentos individuais de saúde mental

280

Pessoas receberam tratamento por violência sexual

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